quarta-feira, setembro 20, 2006

Se não quisesses luzes nem manhãs

Se não quisesses luzes nem manhãs,
Não devias mentir tais sentimentos
As lutas se vencendo nos momentos
Mais cruéis onde estavas, seus afãs...

As perdas são talvez os meus tormentos.
Nas horas mais febris sem amanhãs.
Rondando minhas lutas, bravos ventos,
As pedras se tornaram as vilãs...

Queria receber os teus carinhos,
Mas não me deixarias viver só.
Quem fora viajante vai sem ninhos.

A vida nunca mais daria dó,
As perdas de quem fora tão sozinho.
A vida me negou seu pão de ló...

Sonhos Tristonhos

Não me permito mais tais devaneios...
As orcas vão tentando me morder...
Não quero nem pretendo ter receios,
Seria bem melhor então morrer.

Não quero me esquecer seus lindos seios,
Nem quero de você me desprender.
Nas horas que senti serem alheios
Os olhos que, por eles, tento ler,

Perdi meu rumo, meta e poesia,
Nas bordas do que fui sem fantasia,
Vencido pelos olhos da vingança.

Crescendo sem poder ter esperança
As horas vão passando como o dia...
De resto me sobrou uma criança...

A criança que fui quebrou os sonhos.
A dor que me restou, mares medonhos,
Amor nunca passou sonhos tristonhos...

À bordo

Tu tens a maciez duma saudade,
As cores que te forjam não esqueço...
As dores que me deste, liberdade.
O teu amor bem sei, eu não mereço!

Espero que me tragas, num tropeço,
O que me restará felicidade.
Não sei se sombreando teu começo,
Me reste qualquer uma qualidade...

As tramas que tramei não te enganaram.
Os ossos que moeste nem sangraram...
Os beijos que me deste nem recordo...

Nas noites que sonâmbulo discordo,
Não traçam novos planos nem amparam...
Só te peço não me deixes a bordo...

Desatino

Jamais pensei perder os teus abraços...
A vida me negava tal hipótese.
Não quero nem pensar em nova prótese.
És feita na medida pros meus braços...

Meus passos definidos por tal órtese,
Não tenho medo, sigo sem cansaços...
Quebrados meus segredos, peço apótese,
Nas horas que vencestes, perco passos...

Não posso definir como te quero,
Apenas que te quero, eu me defino...
Das luzes que queimavam, eu espero,

As cores que causaram desatino...
Os medos me fizeram bicho, fero...
No fundo espero ser o teu menino...

Cordial Coração

Um tento, tanto tempo sem ter tempo
Tempestades temporais, têmporas e temperos...
As algozes são atrizes, meus deslizes minhas vozes...
As mentiras que me atiras são as tiras que me cortam.
As cordas que acordas são as côdeas do meu pão.
Nasço e faço meu abraço, meu cansaço e solução.
Soluço em vão nos teus braços,
Sou um verso sem canção.
Sou um urso sem disfarce.
Nada fácil vir comigo.
Meu perigo é constate.

Minha estante meu conserto,
Meu cometa perde cauda.
Meu piano nunca teve...
Ando sem saber se sou
O que vou por onde fui,
O mundo todo se rui,
Se ri desta balela,
A cela que me cabe
Não cala nem revela.
Se faca fosse fala
Esfaqueava Maria.
Não se ria, não seria séria sina.
Assas asas assassinas...
As partes que enfartas são fartas e falazes.
São capazes sem ter ases de alçarem altos vôos,
Alçapões e soluções.
Insalubres úberes santas.
As forças que me encantas
Nas fossas que me atiras
As piras que me queimas,
As teimas que me dás.
As hastes que ostentas,
Se tentas são tenazes.
Quero descobrir meu gesto,
Se me empresto ou não presto,
Prestativo pensativo, ativo penso
Nas moendas quero rendas e tendas.
Por favor vê se aprendes
Onde tenho e onde vedes se não vedes não verei...
Verdes olhos da mulata
A cor da mata
Acórdão.
Cardio,
Cordia,
Cordial
Coração!

Amei moça delicada

Amei moça delicada,
Não deu jeito, deu no pé
Nessa vida não sou nada,
Eu levo a vida na fé!

Meu amor bateu as asas

Meu amor bateu as asas,
Foi-se embora do sertão.
Os meus pés queimando brasas
Incendeia o coração!

Trovas

Eu sou colibri, querida,
Sempre vivo por amor.
A melhor coisa da vida
É viver beijando a flor...


Da roseira quero o espinho,
Pois todos querem flor.
Quem viveu sempre sozinho,
Não pretende ter amor...


Rita me levou saudade,
Acabou inspiração,
Vivendo felicidade,
O meu verso vai em vão!

Trovas

Quem me dera, passarinho,
Te encontrar na solidão;
Voltaria pro meu ninho,
Salvaria o coração!

Te busquei nesta saudade,
Procurei por teu abraço,
Se perdi a claridade,
Nos teus olhos eu me embaço!

Procurei felicidade
No canto do bem te vi
Encontrei a liberdade,
Foi então que te perdi...

Recomeço

Procurei as frases feitas, as festas e frestas...
A noite me nega um novo dia...
A poesia, a posse, o poço e o fosso, são fósseis.
As asas e os corcéis.
Os meus dias, mel e mal, mãe...
A trama desanda, a vida anda andor e dor. Condor!
Conforto e carinho, ninho e certidão.
Bodas, cordas, colas, compras, colméias...
Mesas, salas, copas, berços, filhos...
Ilhas filhas, milhas e milho. Manhas e manhãs...
Cãs, cães, chão, repouso e pouso, fossa e conversa.
Aço penetra, aço corta, corta a luz, a água, mágoa, penso
Pensão.
Parto, marte, morte, sorte ressurreição...
Natação, menino, hino, escola, cola, bola, fome e tráfego.
Moto, carro, escola, cola, estrada, fado, sina, tino, barba.
Namoro, filho, neto, remeto e não comento.
Espero e não desminto, belos velos, velozes os triciclos,
Os ciclos se refazem. Refazendo a fazenda, a velha lenda.
Cordas, pescoço, imensas prendas, velhas rendas,
Mentiras e verdades, sangue e corte.
Suor, andor,
Amor
Ar
A vida recomeçará.
Conforto e carinho, ninho e certidão....

Crematório

Meu cigarro aceso, penso e não revelo.
Atropelo meus medos.
Os dedos
As cinzas
As cinzas do cigarro.
As cinzas da noite
As cinzas esparsas.
As cinzas fumaça
As cinzas açoite.
As cinzas espalhadas.
Os ventos e as cinzas
Queimam corpo e alma!

Amores Vãos

Não quero falar de amores tontos,
Nem quero perceber quais foram os sonhos...
As madrugadas parecem mais risonhas,
Os meus dias são pétreos abandonos...
Queria navegar teu horizonte.
Da fonte dos desejos, uma moeda;
A mordaça cansaços e delírios.
As crisálidas que fomos não vingaram...
Quero o defeito de não ter solução,
Quero o direito de não ter mais meu fracasso.
Aço fraco, frascos, ascos e escusas...
As blusas abertas, o blues que tocas..
As tocas onde deixo meus degredos e segredos...
Meus medos, sutis medos, temerário...
Meu salário que recebo, um passo sem estrada...
Uma escada sem degraus. Um mar sem ter naus...
O caos absoluto...
Me enluto e não te esqueço. Tropeço, vou do avesso...
Me arremesso, não peço nem prossigo.
Se persigo não consigo consistência. A ciência
Da consciência esparsa, farsa...Belas taças
Jogadas num vago espaço...
Trago o aço da batalha, navalha, falhas e pecados...
Quero o acero da alma, a chama, acalma e tramas sem nexo...
Quero o frio gosto do rosto exposto sem rugas...
As rusgas as tropas e as trôpegas pegadas...
As pegas, os rogos, os lagos e barcos.
Arcos, areia, marcos, penteia a sereia os cabelos...
A morte não traíra nem traria uma traição.
Ação e coragem, aragem e sertão.
As serralhas e as fornalhas, acendidas.
As mãos descansadas, o peito aberto.
Meu medo completo, a nau, o sol...
Quero teu prazer e tua lei.
Quero poder ser teu rei
Quero o que não sei,
O seio, o veio,
O meio
Um mar
Distante mar,
Luz e luar, plenilúnio
Quero saber teu infortúnio.
Quero nada mais que minha sina.
Um frágil delírio, um vício, um principio.
Um banal gesto trazendo um desencontro louco,
As tarde sem Marina. Saudades fúteis e inúteis, fétidas...
Se ainda me quisesses não poderias dizer adeus...
Quem sabe os sonhos meus te trariam de novo.
O gosto amargo da saudade... Olhos tristes,
A vida resiste e não insiste, existe. Exige!
A face da esfinge se finge ágil e frágil.
As horas não passam, nem peço.
Meus passos, tropeço.
Me apresso
E não
Vou....

Nova Estrela

Quando vejo teu corpo divinal,
As tardes passam sempre mais felizes...
As dores esquecidas num bornal,
Escondem-se fugindo, más atrizes...
No teu rosto, manchetes de jornal,
As cores do universos, seus matizes...
Pergunto ao vento: Posso te encontrar?
Me respondendo, aponta pro luar!

Quando te percebi, voavas livre...
Meus olhos reflexivos, te buscaram.
De todas essas coisas que já tive,
As horas te esperando não passaram...
O amor que de teimoso, sobrevive,
Nasceu quando meus olhos te encontraram...
Voavas pelos céus qual fosse um anjo;
Na vida sempre quis o teu arranjo!

Fortuitas madrugadas, passo cego.
Na busca violenta e sem demora...
Os mares que não sei, nem os navego,
A vida me parece, vai embora...
Procuro e satisfaço, um atroz ego;
Minha alma, num suplício, vem e chora...
Os dedos que desfiam esse canto,
Acariciam t’a boca e teu manto!

Melindras meus amores com teu riso...
As forças da natura sempre invejam...
Pois quando ris, tão bela e sem aviso,
As tempestades loucas já trovejam.
Comemoram teus lábios tão precisos,
Amores mais divinos, pois, farejam...
Quem dera não tivesse mais tristezas.
Te traduzir beleza em fortalezas...

Foste íris, pupila, até retina...
Sem te ter, para que saber do mundo?
A luz que me irradias, cristalina,
O céu que te concebe é mais profundo...
Azulejas meus dias sem rotina,
De ternuras sem fim, então me inundo...
És maciez de pêssego querida.
As tuas mãos acalmam minha vida!!

As vagas estendendo os seus abraços,
Encontraram –te linda como a lua...
E rasgaram, ferozes, os espaços.
Sem saber que essa vida continua.
Então vens, apertando os velhos laços,
Uma deusa caminha pela rua...
Sempre serás, revives Afrodite,
Nova estrela brilhando no Zenite!

Nudez Fantástica

Tua nudez fantástica deslindas...
Me deixas transtornado, em ti flutuo...
As formas que me mostras, são tão lindas.
Eu que sempre fui uno, sonho duo...

Nos teus desejos, bela, as dores findas...
Ao te ver assim, queimas-me, então suo...
As noites que te busco são bem vindas,
Meus medos se esvaindo num recuo...

Tua nudez delira meu soneto.
A pele mais formosa, sem defeitos...
Mil versos em teu nome já cometo.

Procuro-te por cantos santos leitos...
Nos dias frios, tontos, me remeto
Quem dera mergulhar teus lindo peitos!

Morrer de amor?

Morrer de amor... Sentindo meu cansaço
Invadindo cruel, um coração...
Não pertencer sequer nenhum espaço.
Morrer de amor... Problema ou solução?

As buscas inauditas pelos traços
Deixados na maldita procissão
Dos erros cometidos. Os meus laços
Romperam, destruídos, podridão!

Morrer de amor, despesa sem proveito...
No pulso esquerdo sangue congelando...
Não quero nem me dás esse direito.

Amores sem respostas, meu defeito...
Um coração sequer se apaixonando...
Já zomba dos meus versos, gargalhando!

Moto Perpétuo

A vida se repete feito as ondas...
Solidão, sofrimento são constantes...
As mãos que se percebem como sondas,
Nos deixam sensações mais delirantes...

As horas que passamos são redondas,
Os dias que perdemos tarde ou antes...
Parecem os sorrisos de Giocondas;
Mistérios a rondar, estimulantes...

As ondas que te levam não me deixam.
Na solidão persisto meus desmaios.
Quem fora sempre rei, não tem lacaios.

Nunca mais saberei dos que se queixam;
Nem tampouco me importa tuas queixas...
Minhas rainhas d’hoje foram gueixas...

Celeste

Quando eu te encontro, subo aos céus sem asas...
Descrevo uma parábola celeste...
Celeste... No teu nome tantas brasas...
Tanto tempo distante e não vieste...

Tanto tempo perdido nessas casas,
Nas tristes casas, farsas sem Celeste...
Destruindo essas dores, tudo arrasas!
Pois elas são a roupa que me veste.

Desnudado, terei acaso lua?
Liberdades não vivem sem cativos.
O espelho ao mostrar a alma toda nua,

Pode –se quebrar... Nada resta então...
Liberdades, Celeste, mitos vivos;
Precisam, p’ra viver: escravidão!

Companheira Predileta

Minha dor, companheira predileta,
Volta e meia disfarça-se esperança.
Quando penso que não, a dor avança
Ressurge violenta e vem completa...

As noites que passei, bolero e dança,
Sem ela, minha amiga tão dileta;
Se foram... Nem ficaram na lembrança...
Sem ela não seria mais poeta!

A cúmplice constante nunca parte...
Resiste ao tempo, segue todos passos...
Fiel nunca abandona, fortes laços!

Não deixa de cumprir, com gênio e arte,
Meu destino feroz, Nem nos abraços,
A dor me deixa; nunca me reparte!

Simples Desencontro

Te conheci, por certo, em outras eras...
Andávamos dispersos pelo mundo.
Perdidos conhecendo tais quimeras
Que tornam nosso amor vagabundo...

Expostos, conhecemos tantas feras...
Turbilhão miserável, giramundo...
Nos palácios, mansões simples taperas,
Rodamos universos... Eu me inundo

Do destino cruel que nos separa.
A rosa que plantamos nos jardins,
Em outras terras surge, rosa rara...

Os anjos que escutamos, querubins...
As horas que passamos tristes fins.
Na noite que dormimos sós nevara!

Rasgar meu peito

Rasgar meu peito, expor meu sentimento;
E mostrar cada amor que tanto dói.
Levar meu barco livre do tormento
Da dor cruel que tanto me corrói...

Deixar assim, viver cada momento
Em paz; Profunda paz que se constrói
Com amores, jamais com meu lamento.
Rasgando o peito mostro quem destrói.

Uma mulher insana mais cruel.
Que fora minha estrela, mar e céu.
Andando nua pela sala aberta;

Vestida em minhas lágrimas, desperta.
Caminha bem solene sem paragem...
Fantasma que reflete minha imagem...

Couraça

Quando eu vejo a couraça que me dava
A impressão de ser forte, já quebrada.
A vida que alegrias me negava,
Num canto solitária, abandonada...

Minha alma transtornada, enfim nevava;
A dor que se mostrava disfarçada,
Tão calmamente vinha, aproximava...
Minha rosa dos ventos tresloucada.

A carne exposta, sangram os meus dentes.
A voz contida, quieto, nada falo...
Todos cantos que tento, são dementes.

A morte s’aproxima, dói o calo...
Os meus restos expostos sob couraça,
Meus ossos, os meus nervos u’a carcaça!

Castelos

Meus castelos tombados pelos ventos,
Meus passos desviados do caminho.
As pedras que trouxeram sentimentos,
Destruíram castelos, passarinhos...

Nas travessas saudosas sem tormentos,
A paz e a alegria foram ninhos...
Recebendo a visita, meus lamentos,
Meus castelos ruíram, pobrezinhos...

Quando durmo, sonhando com castelos;
Meus castelos, castelos meus, tão belos,
Minha noite parece enluarada!

As dores que se perdem nessa estrada,
Parecem nunca terem existido...
Eu piso nos castelos, distraído...

Réu Confesso

Sou o resto do nada; vou ao acaso...
Não tenho porto, pária sem parada...
Vivendo tão somente ledo ocaso.
U’a lâmpada queimada, sou o nada...

O meu tempo está vencido, o meu prazo...
Um resto de comida abandonada,
De todos sentimentos, o descaso...
Minha vida esquecida, vai jogada.

Não tenho mais verdades nem as sinto.
Qualquer coisa que diga, sei que minto;
Qualquer vida que tente, sem sucesso...

As ondas do mar sempre me desprezam...
De todos os delírios que de prezam,
Um vago nada. Simples réu confesso...

Sonhos de Amor

Pensei que fosses minha, até sonhei...
Dançavas a nudez dos meus desejos.
Teu corpo, mansamente, decorei
Em carícias, delícias, loucos beijos.

Pensei que poderia ser teu rei...
Me ensinavas seus cantos em solfejos;
Navegávamos mares que não sei.
Nesses belos pomares, frutas, queijos...

Um plenilúnio eterno, minha vida...
Em serenatas, lúdico serão...
A dor envergonhada, vai perdida...

Viver sem conhecer perdas, perdão.
Embalando em teus braços, fantasia...
Acordei solitário... Era ilusão!

Galope à Beira Mar

Não me peças perdão, não te darei...
As mágoas dominaram coração.
Fugiste nunca mais eu te encontrei.
Tua herança maldita, solidão!

Dores... Angústias... Pedras atirei
Nos lagos que pediam solução.
Nas ondas que formaram sua lei,
Jamais me retornaram um perdão!

As mágoas vão pesando no meu ar,
Não posso, simplesmente, respirar.
Quem dera se me desses um alento...

Perdido, procurando por um vento
Que me deixe voar... Meu sofrimento
Traduz-se num galope à beira mar...

As Lágrimas Refletem

As lágrimas refletem, cristalinas,
As dores que transitam pelo peito...
Tristezas, tantas vezes, descortinas;
Como é que posso estar mais satisfeito,

Se nas mágoas te perdes, alucinas...
Não esqueçamos nunca do direito
A tal felicidade. Nas esquinas,
Nas curvas do caminho, dá-se um jeito.

Mas não se perca amiga, a vida segue...
Os dias modificam com a brisa.
Não temas a dor, nunca mais a negue.

A morte não se apressa nem avisa.
A sorte é fugidia, então a pegue;
D’amores e saudades, se precisa...

Amizade

“Amigo é coisa pra se guardar”,
Protegendo de tantas intempéries,
Não importando a luta a se lutar.
Amigo é coisa rara. Nunca em séries...

Nas noites tenebrosas, sem luar;
Nas horas mais difíceis dessa vida,
Quando não há mais porto pra atracar.
Quando não há sequer uma saída!

Quando esta vida sangra sem perdão...
Quando a dor vem, penetra, maldade...
Quando estamos perdidos, solidão.

Quando estamos vagando na cidade.
Quando as portas se fecham... A amizade
Conhece as sete chaves, coração!