terça-feira, julho 11, 2006

Éramos felizes e não sabíamos - Por Átia Mandarino

Polícia negociou com PCC antes e depois de ataques
Rogério Cassimiro/Folha ImagemA cúpula da polícia de São Paulo não negociou com criminosos só depois de deflagrada a onda de ataques que aterrorizou São Paulo no início de maio. Sentou-se com líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) também antes do agravamento da crise.

Detalhes das duas tentativas de entendimento constam de depoimento que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, prestou a deputados da CPI do Tráfico de Armas. Acusado de ter ordenado os ataques, Marcola foi ouvido em sessão reservada, no dia 8 de julho, na penitenciária de Presidente Bernardes (SP).

A inquirição foi gravada. Durou quatro horas e 13 minutos. A transcrição ocupa 205 páginas (leia a íntegra
aqui). Marcola contou que, em 12 de maio, dia em que começaram os ataques do PCC, foi levado à presença de Godofredo Bittencourt, diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado).

Em encontro testemunhado por cerca de 15 autoridades policiais, Godofredo perguntou a Marcola o que poderia ser feito para estancar as rebeliões em presídios e os assassinatos em série de policiais. Àquela altura, só havia duas cadeias rebeladas –Iaras e Araraquara; contavam-se quatro policiais mortos.

Marcola diz ter pedido comida, cobertores e direito a banho de sol para 765 presos que haviam sido transferidos na véspera para uma cadeia de Presidente Vesceslau. Pediu também que fosse mantida a visita do Dia das Mães. Seria no domingo seguinte. E fora cancelada. Atendidas às reivindicações, prometeu interceder pelo fim da violência.
(Leia mais abaixo
Conforme o relato de Marcola à CPI, o diretor do Deic concordou com as exigências. “O dr. (Godofredo) Bittencourt falou pra mim: ‘Concordo com você e vou passar isso pro Nagashi (Furukawa, então secretário de Administração Penitenciária de São Paulo)’. Aí ele ligou pro Nagashi, e o Nagashi falou simplesmente que não iria fazer concessão nenhuma, que não tava ali pra negociar”.

Marcola disse aos deputados que sempre se entendera com Nagashi. Estranhou a “intransigência”. Disse que a transferência dos presos foi interpretada nas cadeias como um “gesto político” do secretário de Administração Penitenciária.

“A gente tem noção política, somos politizados”, disse o líder do PCC. “Então a gente sabe, em determinado momento, se faz uma situação (...) que nem essa transferência do Nagashi. A gente sabia que ali era uma forma de ele dar uma resposta pra sociedade, dizendo ‘ó, tranquei toda uma liderança, isolei todos e tal’, e pronto”.

O relator da CPI, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), perguntou a Marcola se o objetivo do governo paulista teria sido o de “dar uma demonstração de força”. E o criminoso: “Pra promover o (Geraldo) Alckmin (candidato do PSDB à presidência). Certo que o tiro saiu pela culatra. E como! A gente é usado. Ou não é usado?” Marcola não foi contestado por nenhum dos inquiridores.

Dois dias depois da negociação malograda do Deic, a cúpula da polícia paulista dobrou os joelhos. Autoridades policiais voaram, em avião do Estado, da capital paulista para Presidente Bernardes, para onde Marcola fora levado. Estava também a bordo a advogada Iracema Vasciaveo. Reuniram-se com Marcola à noite, na sala da direção do presídio. Àquela altura, havia 52 pessoas mortas e 57 cadeias rebeladas.

Marcola foi instado a se comunicar, pelo celular, com líderes do PCC em outras cadeias, para avisar que não sofrera agressões físicas. Seria a senha para acabar com a onda de ataques. Recusou-se. Mas indicou outra pessoa para falar ao telefone: o preso LH, iniciais de Luiz Henrique, que se encontrava na mesma prisão de Presidente Bernardes. Contou aos membros da CPI que a ligação foi feita. Recusou-se, porém, a informar o nome de quem estava do outro lado da linha).



Realmente, depois de ler isso chego, cada vez mais, à conclusão de que Lula está aliado ao PCC para desmoralizar o pobre governador de São Paulo, pessoa tão simpática e promissora.
Temos visto a que ponto pode chegar um presidente omisso e contumaz associado á grupos como esse PCC.
Não era o PT que estava envolvido com o MST? Não era o PT que recebia dinheiro das Farc e do Sendero Luminoso?
Não foi o PT quem montou o maior esquema de corrupção que já houve nesse país?
Claro que tudo isso é muito grave e deveria ter sido feito o impeachment desse operário “ladrão”, e possibilitar a ascensão ao poder do “anestesista padrão”.
Nossos votos de estima ao querido Geraldo, verdadeiramente, o homem do povo!
Homem carismático, simpático, bonito...
O preferido de onze em cada dez dasluzetes.
Um homem classudo, contagiante, um verdadeiro gentleman.
O PSDB e o PFL são o melhor retrato do nosso povo, formados basicamente por gente simpática, honesta, sem suspeita.
Ficam tentando associar o nosso Geraldo a insegurança paulista. Coisa de gente que não tem a percepção da verdade. Isso é mentira!
Geraldo é um homem de mãos limpas, posso dizer que assépticas.
Afinal, de limpeza quase ninguém pode falar mais que um anestesista.
Homem de boa índole, perfeito nas atitudes, verdadeiro conhecedor das necessidades do nosso povo pobre, extremamente ligado ao querido candidato.
Sabemos o quanto ele conhece os meandros do Brasil, podendo ser reconhecido como um dos maiores brasileiros da história.
Um homem capaz de transformar nosso país, dando continuação ao belo trabalho executado por Fernando Henrique Cardoso. A história demonstrará ao nosso país que esses homens são e serão os nossos heróis.
Ao acabar com a gentalha petista, Geraldo trará, de novo, a dignidade ao ato de Governar.
Poderemos retornar às negociações para a formação da ALCA que, como todos sabemos, será de grande estímulo para a Indústria Nacional.
Com Alckmin, os aposentados e as empregadas domésticas poderão ser tratados com a dignidade que merecem, tanto quanto foram tratados por Fernando Henrique.
O salário mínimo deixará de ser esse salário de fome e retornará aos índices maravilhosos antes do “Sapo Barbudo” assumir.
O nível de criação de empregos voltará aos patamares geniais que tínhamos antes.
Poderemos nos livrar das deficitárias estatais, a começar pela Petrobrás, essa fonte de empregos para os incomPeTentes petralhas.
Poderemos ressurgir, no cenário mundial, como uma potência ascendente, como no governo passado, quando o Brasil estava cada vez mais bem rankeado entre os PIBs do mundo.
Poderemos ter, novamente, os índices de produção energéticas, recordes absolutos, como no tempo do nosso querido José Jorge.
Aliás, teremos, quem sabe, de novo, um intelectual na presidência;
Um homem de branco, um médico, um doutor.
Quem sabe, a partir de GERALDO, a acupuntura poderá ser disseminada no país, barateando os custos do SUS. Afinal, agulhada é mais barato que remédio.
Delicioso ver o crescimento de Geraldo nas pesquisas, o povo sabe o que quer, e vai tirar essa turma do poder.
Que bom podermos ver de novo nos ministérios, o Pimenta da Veiga, o Roberto Blant, entre outros...
Estou extasiada com Geraldo, o Bom, o Digno, o HOMEM.
Votem em Geraldo e iremos, de novo reviver os tempos quando éramos felizes e não sabíamos.

Da necessidade de se fazer um Banco Genético.

Uma das coisas que temos observado, nesses tempo de globalização, é a justa preocupação com as espécies animais e vegetais que estão ameaçadas de extinção.

Essa cruel realidade, a cada dia nos dá notícias de desaparecimento de animais e plantas que vivem na Terra há milhões de anos e isso dá uma dimensão da destruição do homem.

Obviamente, essa extinção tem aspectos naturais, sendo que, independentemente da ação humana, sempre houve o desaparecimento de populações inteiras, chegando à extinção.

Mas, com a tecnologia atual, temos a possibilidade de evitar que isso ocorra.

Nada mais óbvio que, se houver interesse, poderíamos criar bancos genéticos visando à preservação de todas as formas de vida.

O próprio homem, agente da morte, pode ser o agente da sobrevivência.

Cientificamente, a partir da clonagem de animais, tanto machos quanto fêmeas, poderemos preservar qualquer espécie.

Por que não há o interesse que isso seja feito?

A partir do momento em que se rareia uma forma de vida, ela se valoriza no criminoso comércio imoral envolvendo essas espécies.

Quanto mais rara, ou seja, quanto mais se destruir, mais se ganha dinheiro. E a ação do homem, puramente econômica, suplanta os ideais de uma sobrevivência da vida no planeta.

Podemos citar os interesses das superpotências, principalmente os EUA em não ter seus interesses econômicos afetados pelo controle da emissão de poluentes na atmosfera. Como não se consegue deter a destruição dos habitats naturais.

Mas, a formação de uma reserva genética poderia transformar essa realidade, dando a oportunidade de se reerguer verdadeiros santuários ecológicos, permitindo que a vida prevaleça sobre a mesquinhez do ser humano.

Quero crer que isso é, não somente possível, mas também provável.

É uma idéia, somente uma idéia, mas que pode ter resultados positivos.

Aline

Cada vez que vejo alguém acreditar que o amor é o rumo e a base de uma existência, mais me recordo de Aline.
Aline, doce menina, bela mulher, dominadora...
As noites sem Aline foram dolorosas, sem o odor de rosas que exalava, tristes e distantes noites.
Pesadelos diários, insensatez, delícias e delírios. Dos lírios do jardim, Aline foi o mais belo.
Mas, partindo, levou o que restava da casa. O violão calado, o cansaço da vida, a velhice se aproximando, velhice sem Aline.
Ah se eu pudesse não a ter conhecido, talvez ainda iria querer viver.
Mas, o que se apresentou como luz, terminou num incêndio, num terrível incêndio, queimando tudo o que encontrasse, matando todas as esperanças e as alegrias.
Da mesma forma e intensidade que fui feliz, mergulhei no inferno em vida, das dúvidas e do vazio.
O cigarro aceso, o copo de uísque, a sala vazia, o desencanto de amar demais. Morrer de amar demais.
A fossa, a desilusão, partida...
Quero conhecer o mar, distante mar, mergulhar nesse mar de infinitas ondas, que me levariam para a eternidade, sereia distante.
Seria o meu último mergulho, carregando o entulho que a vida me deixou como espólio. A lembrança do rosto de Aline, sorrindo...
O sorriso manso que se transformou na saudade atroz pouco tempo depois.
Tempo, senhor de todos os sentimentos, de todos nós, dos nós desatados ou presos na garganta. Tempo, amigo do esquecimento, não foste fiel comigo.
Nada apagou Aline, nada, nem o tempo...
Aliás, aumentou a cada dia, o vazio deixado, no quarto desarrumado e nunca mais tocado, guardando ainda as marcas de um amor insensato.
De um louco e infeliz mundo que me deixou com o amargo e atroz sabor da saudade.
Em meio aos meus guardados, um pedaço de Aline sobrevive.
Um último pedaço, um mínimo pedaço, mas é Aline.
Quem me dera poder ressuscitar Aline, trazê-la de volta, a partir desse tênue fio, desse fio de esperança, desse fio de vida...
O fio de cabelo de Aline é minha última esperança.
Dele, no milagre da ciência, refazer Aline, minha Aline...
Aline, que o mar levou sereia...

Tucanolândia - capítulo 6 - Sobre como se reforma e se vende uma prestadora de serviços, à moda Tucana

Foi um verdadeiro ato de genialidade e de bom uso do dinheiro público a privatização do sistema de telecomunicações em Tucanolândia. Uma verdadeira sucessão de denúncias e escândalos. Foi uma negociata num jogo de cartas marcadas, inclusive com o nome de FHC citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários "grampos" a que a imprensa teve acesso comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades do governo tucano. As fitas mostravam que informações privilegiadas eram repassadas aos "queridinhos" de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas estrangeiras e nacionais pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à "venda", o governo tinha investido na infra-estrutura do setor de telecomunicações mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES, nas mãos do tucanato, ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio, em detrimento dos interesses do povo brasileiro. Uma verdadeira rapinagem cometida contra o Brasil e que o governo tucano impediu que fosse investigada. A privatização do sistema Telebrás - assim como da Vale do Rio Doce - foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco de Tucanolândia, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende.Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco de Tucanolândia. Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle de estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social de Tucanolândia foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Hoje, em pleno 2006, observamos que houve realmente uma melhora acentuada nos serviços de telecomunicações.
Se observarmos, as empresas ligadas à telefonia são as campeãs em reclamações, demonstrando que valeu muito esse investimento altamente coerente e insuspeito.
Quanto aos amiguinhos de Don Fernando Caudaloso, como todos os outros, saíram impunes.
É claro que tivemos outros probleminhas envolvendo a telefonia na Tucanolândia, inclusive o investimento de cinco milhões de reais em uma empresa, por acaso líder no mercado, com participação acionária nesta. Observa-se que esta mantém um programa de televisão, também líder de audiência no setor.
O que, convenhamos é muito mais escandaloso e com perdas muito mais significativas que o ocorrido no tempo de Fernando Henrique Caudaloso, vulgo FHC, primeiro.