sábado, julho 08, 2006

Os recordes e as más recordações de um time de futebol, e não é o Pedra Roxa não...

07/2006 - 10h31
"Ala evangélica" da seleção brasileira critica "turma da cervejinhaRICARDO PERRONEda Folha de S.Paulo, em BerlimAlguns jogadores da seleção brasileira não se cuidaram direito antes e durante a Copa. Abusaram das baladas e não deixaram de tomar cerveja e, ao menos dois deles, de fumar. Essa é a opinião de parte dos atletas, a maioria evangélica.Ninguém fala abertamente, mas, assim que a França despachou o Brasil, a lavagem de roupa suja começou entre alguns deles e, principalmente, nos depoimentos a amigos.O principal alvo é Roberto Carlos, que estava quase agachado no momento em que Henry fez o gol que eliminou o Brasil. Ainda no vestiário, após o jogo, ouviu queixas de colegas por "não correr" em campo.Entre atletas, cartolas e empresários, Roberto Carlos e Ronaldo são conhecidos por gostarem de fumar e beber nas folgas. Os colegas evangélicos não têm nada contra. Porém se irritaram porque esperavam que eles mudassem os hábitos pensando na Copa. Tanto Ronaldo como Roberto Carlos estavam fora de forma e pouco se movimentaram em campo.Entre os descontentes estão Kaká, Zé Roberto e Lúcio, todos evangélicos. Os reservas Cris e Luisão estão nesse grupo.Um dia após a eliminação, um integrante da delegação brasileira, que pediu para não ser identificado, referia-se a dois grupos no elenco: o pessoal sério e o da cervejinha.Durante a campanha, nenhum dos jogadores reclamou com o técnico Carlos Alberto Parreira sobre o assunto. Porém havia pressão sobre o treinador, já que os mais velhos não admitiam ser substituídos, apesar de jogarem mal. Os mais novos queixavam-se para gente de fora da delegação.Nas primeiras entrevistas após a queda começaram a surgir as queixas."Tenho consciência de que me doei ao máximo. Cada um precisa fazer a sua análise para ver se também doou tudo o que podia", disse Zé Roberto.O preparador físico Moraci Sant'Anna, acusado de não colocar o time em forma, sinalizou que alguns jogadores não se cuidavam após as folgas.Ronaldinho, que não fuma, também incomodou os colegas. Depois de ele se esbaldar na noite de Barcelona no dia seguinte à eliminação, começaram a surgir depoimentos de atletas falando de seus sofrimentos com a derrota. "Choro todas as noites", disse Lúcio. Zé Roberto também falou em choro dele e de sua família.Sobre Ronaldo, pesa outra acusação. Pelo menos dois atletas disseram a amigos que o atacante estava mais preocupado em quebrar o recorde de gols em Copas do Mundo.Semelhantes críticas veladas foram feitas ao capitão Cafu, que se tornou o brasileiro com mais jogos em Mundiais.Para alguns cartolas, faltou pulso a Parreira tanto para controlar o comportamento dos jogadores fora de campo como para barrar veteranos.Na fase de preparação, Roberto Carlos, Ronaldo e Robinho, entre outros --nenhum deles evangélico--, apareceram em fotos de jornais em casas noturnas.


As coisas começam a ser esclarecidas, tínhamos vários times disputando a Copa do Mundo.
O primeiro deles, o time do Eu sozinho, preocupado em aparecer e tentar bater recordes individuais, importando mais em se utilizar da seleção do que servirem a ela.
Nesse caso, temos muitas coisas para serem comemoradas: Ronaldo, o Obeso, pode agora dormir tranqüilo, já é o recordista de gols em copas. Coisa muito importante, assim como Cafu, o recordista em número de jogos. A seleção brasileira bateu o recorde, com onze vitórias seguidas em Copas. Coisa de se admirar.
E, essa mesma seleção bateu outro recorde: nenhum outro time de futebol fez tanta gente de babaca como esse, foram mais de cento e oitenta milhões de imbecis!
Paralelamente a esse time, tivemos a seleção da balada; nada contra. Mas não havia necessidade de exageros. Um pouco de vinho, cerveja, balada, mulheres e música fazem parte da comemoração. Mas, falando sério, comemorar o quê?
Os recordes foram todos comemorados, um de cada vez, terminando pela comemoração do recorde de “engana-trouxa”, comemorado por Ronaldo Gaúcho e Adriano “Imperador”...
A seleção dos “protegidos por Deus”, dos “ungidos”, também teve seu papel preponderante nos nossos resultados.
A partir do fato de que todos são “atletas de Cristo”, se subentende que os outros não são. Nem os nossos nem o dos outros países. Esquecem-se que, se fosse por isso, a Seleção do Vaticano seria imbatível.
O mais incrível dessa baboseira toda, é que o nosso técnico?, Vendo isso tudo, se omitiu.
Mas, pode ter certeza de que bateu também o seu recorde : O mais ineficiente de toda a Copa, superando também o Lazzaroni.
Enfim, isso é problema de vocês, a minha seleção predileta, a argentina, fez um papel muito mais bonito e digno nessa Copa.
Ah, ia me esquecendo, a França bateu mais um recorde; depois de ter aplicado a maior goleada sofrida pela seleção brasileira em Copas, na final de 98, bateu o recorde de vitórias seguidas sobre a brasileira...

Hipocrisia tem limites

Lula é R$ 147 mil mais rico do que Geraldo Alckmin
A julgar pelos informações levadas aos arquivos do TSE nesta quarta-feira, Lula, o “candidato dos pobres”, é um homem mais rico do que Geraldo Alckmin, o “candidato das elites”. O patrimônio do presidente da República supera o de seu adversário em R$ 147.334,53.
Em três anos e meio de exercício da presidência da República, o patrimônio de Lula praticamente dobrou. Na eleição de 2002, era de R$ 422.949,32. Hoje, soma R$ 839.033,52. O de Alckmin era, em 2002, de R$ 554.458,48. Agora, é de R$ 691.698,99. Em nota, o PT explicou a evolução patrimonial de Lula (
clica).
O presidenciável mais rico é Luciano Bivar (PSL), com R$ 8,7 milhões. Só fica atrás do vice de Lula, o empresário José Alencar (Coteminas), cujo patrimônio pessoal declarado é de 12,5 milhões.

Terceira colocada nas pesquisas de opinião, a candidata do PSOL, Heloisa Helena tem o patrimônio mais modesto: R$ 89.750,00. Cristovam Buarque, do PDT, fica entre Alckmin e Lula, com R$ 769.198,70. Quer mais detalhes? Então,
clica.


Nada mais canalha e hipócrita que esse comentário do blogueiro Josias, da famigerada Folha de São Paulo, digna de quem quer se candidatar a ser vice da Veja.
Em primeiro lugar, se colocarmos o salário de um presidente da república por três anos e meio, somados a aposentadoria de quatro mil recebida por Lula, além do fato de estarmos lidando com um homem com mais de vinte anos de vida pública, incluindo o fato de ter sido deputado federal e um dos mais conhecidos líderes do mundo moderno, perceberemos que Lula não tem condições de, vendendo tudo o que possui comprar um apartamento de classe média alta numa cidade como São Paulo, ou Rio de Janeiro.
http://www.planetaimovel.com/imoveis/Rio-de-Janeiro/RJ-rio-de-janeiro--apartamento--venda--barra-da-tijuca.aSP
Esse é somente um exemplo da “fortuna” de Lula. Realmente, um candidato “rico”.
Se pensarmos que, aos sessenta anos de idade, com mais de 40 anos de trabalho, sendo o PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL, tudo o que Lula ganhou na vida, é menos do que Ronaldinho tanto o gaúcho quanto o fenômeno, ganham POR SEMANA, realmente Lula é miliardário!
Os dados acima demonstram que, tanto Lula quanto Alckmin pertencem à classe média, sendo absurda e leviana qualquer tentativa de injetar suspeita sobre a vida desses, simplesmente a partir da declaração de bens.
A coerência entre os cargos que ocupam e o patrimônio é visível, sendo CRIMINOSA e IRRESPONSÁVEL a imputação de qualquer grau de desconfiança sobre esse assunto.
Um cantor “sertanejo” que tenha uma fazenda de mais de cinco milhões de reais, aos quarenta anos de idade, é aceito como normal.
Um apresentador de televisão como o Ratinho que fatura mais de um milhão de reais por mês, também. Isso para não dizermos de Xuxa, Gugu, Faustão e outros.
Ora Bolas, Josias, vai procurar a sua turma, e faça seu trabalho com mais dignidade.
Esse tipo de atitude desmoraliza a profissão inteira, não sendo compatível com quem tem a mídia como arma para esclarecimento, e não para emburrecimento da população.

Tucanolândia - capítulo 3 - Lugar de pasta é na gaveta...

Em meio a um monte de irregularidades, Fernando Caudaloso primeiro, rei da tucanolândia, seguia seu reinado sem atropelos, já que o esquema armado para inibir qualquer investigação sobre as denúncias que fossem feitas, funcionava tranquilamente.
Tudo bem que a oposição fizesse o maior berreiro, mas a retranca armada pelo comandante era mais forte do que o famoso ferrolho suíço.
Falar em suíço, a gente se lembra de queijo e de bancos, bancos nos levam à praça e banqueiros.
Os banqueiros “boa praças”, no entendimento do rei, foram acusados de bancarem as campanhas políticas dos aliados de Fernando Caudaloso primeiro.
Haveria um dossiê, chamado de pasta lilás, que circulava no reino, denunciando o fato.
A comprovação ou não de tal maracutaia, dependeria da investigação do Ministério Público, já que a retranca armada pelo rei, dentro do Parlamento, era insuperável.
Fernando, homem sagaz e político inteligente, associado com os civis servis que serviram aos tempos negros do reinado, na ditadura que se estabelecera por mais de vinte anos em tucanolândia, não pestanejou:
Nomeou Geraldo (mais um), como Procurador Geral do Reinaldo, Geraldo geral do reino, por suas características de fidelidade ao Rei, não permitiria nunca que se aprofundassem quaisquer investigações sobre as denúncias feitas.
Com um procurador que não procura e, se encontra, finge que não vê, não poderia ter dado outro resultado: O dossiê foi parar numa Gaveta qualquer, de onde surgiu o apelido dado ao Procurador Geraldo, mais conhecido como Engavetador Geral do Reino.
A pasta lilás nunca foi investigada profundamente, desbotando de tanto ficar na gaveta. A última notícia que temos é que as traças “traçaram” o documento, que cumpriu a sina de todos os inquéritos e investigações sobre o reinado de Caudaloso. Do pó vieram ao pó retornaram...
Somente restou o gosto amargo de mais um escândalo abandonado sem a devida investigação.
Mas, como disse um velho político do interior de Minas: “Nem sempre quem procura acha, ainda mais quando não se procura e, quando acha, nada melhor do que uma gaveta para que o assunto seja esquecido”.