quinta-feira, setembro 13, 2007

Lambendo o teu grelinho com tesão,
Deixando molhadinha tua gruta
Vontade de te ter, safada e puta
Deixando me levar na sedução

Gostosa de poder fuder gostoso
Menina tão sapeca e safadinha,
Beber cada gotinha do teu gozo,
Que escorre em fogo desta bocetinha.

Xingando e te cravando com vontade
Batendo em tua bunda de levinho,
Depois enfio tudo no cuzinho

Vem logo, bem safada pro teu macho,
Por cima de ladinho, vem por baixo
Que eu quero dar prazer, felicidade...

Em belo altar, sonho introduz um deus

Em belo altar, sonho introduz um deus
De amores e vinganças; soberano.
Teus olhos ao trocarem com os meus
Palavras percebidas, desengano.

Quem teve em seu olhar, brilhos ateus
Nos cardos/ solidão, alça seu plano,
Um sentimento vil e desumano
Deixando por legado duros breus

Ateia num momento dor imensa,
Fazendo deste sonho um pedestal
Louvando na verdade todo o mal

Legando uma tristeza em recompensa.
Porém estreita fresta, claridade,
Adentra com vigor, uma amizade...
Eu quero teu amor/eternidade
Em todos os momentos que viver,
Sabendo que terei sempre o prazer
De ter e conhecer felicidade.

É claro que confesso que a saudade
Machuca quando vem e me faz crer
Num dia mavioso em claridade
Buscando eternamente o bem querer.

Meu canto já promete ser feliz
Se eu penso nos teus olhos/fantasia.
Quem dera se pudesse em poesia

Dizer do quanto eu quero e sempre quis
Levar teu coração junto comigo,
E ter dentro do teu, um manso abrigo...
Eu quero te fuder a noite inteira
Chupando o teu grelinho com vontade,
Na xoxotinha linda,feiticeira,
Com toda fome entrar, voracidade

A mão na tua bunda, em teu cuzinho
Os dedos passeando, e na viagem
Mexendo e colocando de mansinho,
Eu te promete muita sacanagem.

Depois com tal volúpia sem descansoS
entir a tua boca me lambendo,
Prazer chegando forte quando alcanço

De novo terminando e te querendo.
E quero ver teu gozo derramar
Molhando tuas coxas, devagar...
Não pense que eu procura seduzir
Usando mil palavras, sentimentos,
Apenas venho agora te pedir
Que fique do meu lado por momentos

Não deixe; por favor, amor partir,
São deles os meus versos, calmos ventos
Apascentando assim os sofrimentos
Fazendo em puro amor, tudo luzir.

Sou simples como é simples cada frase
Que eu falo em homenagem ao menino
Alado demonstrado em cada fase

Da vida, prisioneira e soberana,
Amar é conduzir nosso destino
À glória da alegria mais temprana.
Agitando em tempesta, a mão suprema
Escreve em dissabores, existências.
Não tendo nem pudores nem clemências
Fazendo com que sonhos logo tema

Aquele em quem a vida, um velho tema
Deixado para trás, nas penitências
De amores serviçais das inocências
Se percam ao buscarem piracemas.

Assim ao caminhar sem ter sentido,
Galguei as ilusões de um tempo em paz.
A solidão, quimera triste, traz

Um dia que eu pensara em ledo olvido
De novo à baila vindo, renascendo.
Aonde vi o amor, nosso, morrendo...
Meu canto te encontrando vai liberto
Pois sabe deste amor, felicidade.
É bom saber que estás sempre por perto,
Nas ruas ou nos campos, na cidade...

Eu sei que amar demais traz bem desperto
O sentimento triste da saudade.
Não deixe que jamais morra em deserto
O amor em plenitude, em amizade

.Não quero te perder nem me perder,
Apenas quero o dom de ser feliz.
Viver nossa aventura com prazer,

Nos versos que se beijam, boca a boca.
Amar, amar, amar e pedir bis,
Sabendo que uma vida é muito pouca...

Um canto de esperança em mar e em terra

Um canto de esperança em mar e em terra
Nos olhos de quem ama, já rebrilha.
A sorte de viver tal maravilha
No peito benfazejo já se encerra.

Amar é não deixar fluir a guerra,
Medonha contagia qualquer trilha
E nega por princípio uma partilha
Mostrada nas guerrilhas, leda serra.

Um canto de esperança assim se tece,
Louvando uma amizade feito prece
Amor sem querer nada ou quase nada

Somente por amar e nada mais.
Quem dera se os encantos magistrais
Viessem nos trazer nova alvorada...

Amar e ser amado, empresa grata

Amar e ser amado, empresa grata
Moldando cada sonho que aprouver
No canto em louvação a ti, mulher
O coração em febre se arrebata,

A dor já bem distante nem maltrata
Vencida pelo amor. Ao perceber
Nos braços de quem ama tal prazer,
A lua se derrama imensa, em prata.

Não deixo de saber quanta avidez,
Amor já se permite ao desejar
Fazer deste teu corpo o seu altar,

Provido de insânia, insensatez,
Aguarda num momento feito em méis,
Tramar nas ilusões, claros corcéis...
Amiga e companheira neste canto
Demonstro quanto quero o teu querer,
Vencendo as dores frias, posso crer
Que a noite nos mostrando um leve manto

Permite se encontrar tamanho encanto
Aonde o bem decerto há de vencer
Fazendo da alegria um bom prazer,
Secando com carinho cada pranto

Descubro em teu olhar, belo farol
Guiando cada passo que for dado
Em busca da esperança, um girassol,

Ao olvidar as dores do passado,
Perfaz em nossos dias, claridade,
Nos passos mais perfeitos da amizade.
Nas voltas desta vida em carrossel
Girando tão somente e nunca pára
Quem sabe poderei alçar o céu,
Que além de todo amor nos antepara.

Vencendo a solidão, medo cruel,
Trazendo a sensação de jóia rara,
Eu quero estar contigo, minha cara,
Ao desbravar espaços, teu corcel.

Caminho nos cortejos estelares
Atrás das nuvens soltas, por luares
Argênteas emoções que preparadas

Por anjos em delírios sensuais,
Em cantos delicados, magistrais,
Nas mãos tão carinhosas, belas fadas...
Tu podes ter certeza do que eu sinto,
A cada novo dia reforçando
Amor que vem depressa me tomando,
Nas cores da esperança então me pinto

E bebo deste amor qual um absinto
No qual eu me inebrio desde quando
Meu coração ao teu se aproximando
Trazendo um mundo novo que pressinto

Virá com toda a paz que merecemos,
Depois de quanto tempo padecemos
Nos braços mais cruéis da solidão.

Ó Musa de meus versos, prenda bela,
Quem dera se eu pudesse ser a estrela
Que guia cada passo. Ah! Ilusão...

Nas lavras de meus sonhos, mais contentes

Nas lavras de meus sonhos, mais contentes
Aradas com total insanidade,
Buscando nas redomas, a amizade
Deixando para trás as penitentes

Palavras que proferes, mas não sentes,
Pois sabes quando existe iniqüidade
Adentra pelo mar, tranqüilidade
Promessas de bonanças que pressentes.

Às vezes no furor da solidão
Esgarças tuas mãos já calejadas
Matando um dia imerso em esplendor.

Mas logo ao perceber com decepção
Mudando a direção destas estradas
Refaz com perfeição de um lavrador...

Rudes canções, o canto que me resta

Rudes canções, o canto que me resta
Depois de tantos anos, inda só.
Saudades no meu peito dando um nó,
O frio vai entrando pela fresta

De um sonho que talvez seja quem gesta
Uma ilusão que aflora, simples pó.
Não tendo quem me escute, sobra a dó
De um verme abandonado na floresta

Egresso das terríveis ilusões,
Um canto transtornado; ainda escuto,
Qual fora sinfonia, ou ode ao luto,

Canto residual destas paixões
Que um dia, reviver, talvez consiga,
Na busca de palavra mais amiga...
Murmurava a chorar; bela menina
A quem amor fingira ser fiel,
Roubando toda a cena em negro céu
Nublada madrugada descortina.

A dor em desamor que desatina
Amarga na verdade todo o mel,
Neste riso sardônico, cruel,
Tristeza vem surgindo, fria e fina

Lateja dentro da alma, rasga o peito,
Invade e nos destroços que deixou,
Num riso de ironia, contrafeito,

Alçando em desvario a tempestade,
Somente uma esperança assim restou:
O renascer nos laços da amizade...

Amar sempre vale a pena

Estradas que seguimos
Em passos tão iguais
Amor, nós perseguimos
Em ritos sensuais

Deitando nos teus braços
Enfim encontro a paz,
Atando nossos laços
Amar me satisfaz

Os passos tortuosos?
Deixei-os para trás
Dias maravilhosos
O amor sempre nos traz.

Um andarilho busca
A luz do amor em paz,
Nem solidão ofusca
Amor quando capaz.

Pois sabe que depois
Da chuva, vem bonança,
Amor que entre nós dois
É feito em temperança....

Eu vejo o fumo a se elevar sombrio

Eu vejo o fumo a se elevar sombrio
Trazendo uma lembrança mais atroz,
Calando num momento a minha voz,
O coração sangrando, ledo e frio.

Um sonho que se mostra mais vadio
De amor que talvez surja ainda em nós,
Deixando uma esperança logo após
Promessa de alegria, em novo estio.

Assim, talvez o dia traga alento
Clarão de um belo sol numa alvorada,
Soprando tão macio como um vento

Que toca as folhas todas da emoção.
Depois de tanto tempo abandonada
Ressurge nos teus braços a ilusão...

Quando à tardinha sigo pelos vales

Quando à tardinha sigo pelos vales
Dos sonhos que deixei faz tanto tempo,
Pedindo ao calmo vento que me fales
Ainda sobre o amor, que em contratempo

Deixou profundas marcas em meu peito,
As garras da pantera solidão
Mergulham e se achando no direito
De transbordar em dor tanta emoção

Que um dia, companheira da alegria,
Cismava em me tomar, um sonho bom,
Agora já mudando um velho tom,
Esparsa pelos ventos, a agonia.

Porém em um momento a mão amiga
Acalentando deixa que eu prossiga...

Quem se exila, vai só por toda a parte

Quem se exila, vai só por toda a parte
E não percebe nem a solidão
Amar é conceber estar destarte
Atado aos fortes laços da ilusão.


Não deixe que esta vida já descarte
Os sonhos desejosos da emoção,
Por isso quando eu quero declarar-te
O quanto eu te dedico esta paixão

Aguardo por resposta benfazeja,
Depois das tempestades que passei,
Nos mares onde amores eu cruzei

A paz deste teu cais, o que deseja
Um coração que vive esta esperança
De poder finalmente ter bonança...

Não quero te esquecer e nem que esqueças

Não quero te esquecer e nem que esqueças
Os dias que tivemos e teremosJuntinhos.
Tanto amor que assim queremos
Preparam artimanhas, belas peças.

Eu quero que às vontades obedeças
E leve nosso barco com teus remos
Assim depois de tudo viveremos
Distantes desta dor. Que não padeças.

Irei contigo aonde tu quiseres,
Teus passos servirão como meus guias,
As noites do teu lado nunca frias,

Tu és a mais divina das mulheres
E a deusa que se fez em sedução,
Sinônimo perfeito pra paixão...

As fibras do meu peito espedaçadas

As fibras do meu peito espedaçadas
Por amor tão intenso que sagrei
Àquela doidivanas que encontrei
Andando assim sozinha nas calçadas.


Palavras sem sentido, maltratadas,
Em versos de loucura, eu dediquei,
Agora, mais distante, eu encontrei
Verdades nunca ditas, disfarçadas

Em todos os sorrisos que fingiste,
Deixando o coração deveras triste
Mas mesmo assim eu digo: vale à pena.

Amor nunca é demais, mesmo que venha
Em brasa que não queima, verde lenha
Uma esperança nova que se acena...

Creio sim, meu grande amor

Vencendo os medos, todos, eu proponho
Brindarmos ao amor e termos mais
Que apenas bons momentos divinais
Realizarmos logo cada sonho.

Meu barco nos teus mares, cedo, ponho
E vivo estes momentos magistrais,
Tocando certamente os teus cristais
Num canto mais audaz e mais risonho...

Bebendo desta fonte prazerosa
De amor e de desejos, minha amada,
Deitando nossos corpos, madrugada,

Mostrando-se gentil, maravilhosa,
E sempre navegando em calmaria
Amor, estrela vésper que nos guia...



MVML