terça-feira, maio 16, 2006

AS UVAS ESTÃO MADURAS

“Alckmin foi avisado da ameaça do PCC
Poucas semanas antes de deixar o cargo de governador, Geraldo Alckmin foi avisado pelo diretor do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt, de que o PCC ainda era uma forte ameaça à segurança pública, informa Leandro Colon, repórter do blog.

Quem testemunhou a conversa revela que Alckmin fechou a cara e piorou seu humor. O encontro de Alckmin com Bittencourt ocorreu no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daut (IRGD), na Rua Cásper Líbero, em São Paulo.

O secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, chegou atrasado ao encontro e foi cobrado por Alckmin a respeito das informações transmitidas por Bittencourt.

No mesmo local e depois da saída de Alckmin, Saulo foi tirar satisfações com o diretor do Deic e o atacou na presença de outras pessoas:

- Mas que caralho você foi falar para ele? Você tem que falar comigo, não com ele.

Bittencourt revidou:


- Vai tomar no cu, Saulo. Ele veio falar comigo e me perguntou.”
FONTE NOBLAT –ESTADÃO 16/05/06


Desculpe-me voltar ao tema, mas esse diálogo postado no blog de Noblat, tucano de todas as horas, portanto, insuspeito nesse caso, demonstra a fragilidade do tucanato.
Fragilidade de ação e de emoção embora, como se vê extremamente forte no linguajar chulo e na falta de comando, ou melhor, no excesso de descomandos.
Esse neologismo se faz pertinente ao caso, pois demonstra claramente o que houve, falta absoluta de equilíbrio nas ações que se faziam necessárias, já à época, pelo Governo Estadual e pelo seu principal dirigente, mesmo que estivesse mais preocupado em tentar a Presidência da República do que, propriamente, governar seu estado.
A fogueira das vaidades demonstrada nesse fato; agravada pelo resultado dos descasos ou das “bicadas” terem sido demonstrados, nesse final de semana, com a gravíssima situação a que chegou o Estado, nos coloca em situação de extrema insegurança com relação aos partícipes dessa peça de mau gosto e de péssimo final.
Em primeiro lugar temos o aspecto da inoperância do Geraldo Alckmin, ao preferir se irritar com a informação a tomar alguma; qualquer que fosse a providência que a denúncia do diretor do DEIC, ou seja, de um dos homens mais importantes da polícia investigativa paulista.
Essa atitude demonstra que Alcamin não está, PELA INCOMPETÊNCIA DA OMISSÃO e pela “BIRRA” IRRESPONSÁVEL, ao saber da notícia e, simplesmente “piorar o humor”.
Acredito que essa “piora de humor” do Governador Geraldo deve ser muito alentadora para quem teve seus filhos mortos em pleno dia das mães, como as genitoras dos soldados mortos, indiretamente pela omissão e irresponsabilidade desse tipo de governante.
Por outro lado, temos um secretário de Segurança Pública tão auto-suficiente quanto pontual, tanto a nível de preparo emocional quanto educacional, como se demonstra na conversa com o Diretor do DEIC.
Um secretário desses coaduna com um Governado de tal nível.
O único que me parece lúcido, o Diretor do DEIC, foi duplamente ofendido, primeiramente pelo OMISSO que não levou as suas informações à sério, e depois pelo BOBO DA CORTE que queria ou omitir a informação ao Governador ou vangloriar-se de ser o porta-voz de tal ameaça.
Em ambas as situações deprimente a atitude do Dr. Saulo.
Essa historieta exemplar me deixa com algumas dúvidas e algumas certezas.
Vamos a elas: que qualidade de governante é essa que, ao ouvir denúncias claras de um auxiliar direto e qualificado sobre um fato de tal teor de gravidade, se omite e dá piti?
Imaginemos tal governante, Presidente da República, seria trágico, esse seu “poder” de fogo tende a zero. Governar o país não é nem fazer uma anestesia, doutor, nem passear pelo Brasil a fora comendo acarajé ou buchada de bode, enquanto a primeira dama faz das suas, nem fazer propaganda da acupuntura nem financiar o médico “particular”.
A irresponsabilidade dos gestos desse imaturo e despreparado, sem condições de conter nem os aprendizes, vide FEBEM, quanto mais com relação aos profissionais.
Embora, tenha por convívio, aprendido alguma coisa com esses, porém o nível de ação do círculo de amizades dasluianas é outro, as armas não são as mesmas, mas o resultado é parecido.
Outra dúvida que me abate é até que ponto, o poder público não é, direta ou indiretamente conivente com isso tudo? Qual foi a moeda de troca para o cessar-fogo?
Porém me assomam tantas certezas que irei, a título de demonstração, somente enumerar algumas:
Em primeiro lugar, ao contrário do que falam de LULA, ALCKMIN SABIA SIM DE TUDO O QUE ACONTECEU, DISSO EU TENHO ABSOLUTA CERTEZA!!
Quando querem imputar alguma coisa a Lula, já que nada demonstram vêm com essa balela de ELE SABIA, PORTANTO AFIRMO QUE ALCKMIN SABIA SIM que haveria uma ação e se OMITIU, podendo ser moralmente responsabilizado, por OMISSÃO, pela morte de mais de uma centena de pessoas e pelo caos em que ficou a maior cidade do país e o Estado mais rico da federação.
Outra afirmativa comprovada de igual gravidade é que ALCKMIN NÃO TEM PULSO PARA AGIR EM SITUAÇÕES DE CONFLITO, NEM PREVENTIVA NEM OPERANTEMENTE.
Tal inoperância; que foi imputada pelos tucanos a Lula no episódio já superado com a Bolívia onde, realmente, havia muita fumaça e pouquíssimo fogo, resultando na manutenção dos níveis de gás exportados para o Brasil, se demonstrou agudamente na falta de atitude do Governador e na ação inibitória do seu Secretário de Segurança, ou melhor, publica Insegurança que fica mais coerente.
Entendo agora a forma voraz com que alguns tucanos atacam Lula, pois demonstra-se com isso, que as uvas estão maduras...

Recordar é viver..

Chegaram-me notícias fresquinhas de uma pequena cidade de Portugal, Barra da Vila Alta, com um caso inaudito, mas de reflexões necessárias.

Na pequena aldeia lusitana, havia um motelzinho pequeno e afastado do centro da cidade, como todo motel deve ser; bastante discreto para que os moradores da pequena cidade e de seus arredores pudessem “divertir-se” sem maiores complicações e com o sigilo que as travessuras merecem, ainda mais num local tão conservador quanto o Trás os montes portugueses; já que com os tempos modernos, os atos detrás dos montes ou dos matos estavam se tornando muito perigosos ou mesmo arriscados.

Pois bem, num desses atos condenáveis de oposição ao prefeito, Luiz Silva, um de seus principais adversários, o vereador Ontário Netos, acusado de ter sua campanha política associada ao crime organizado e ao tráfico de drogas, num ato de total irresponsabilidade e vingança absurda, ofereceu ao9 dono do Motel Nossa Senhora de Fátima, os serviços de um cidadão, Francis Ildo, conhecido como bravateiro e fofoqueiro pelos seus vizinhos, na aldeota de Piau, distante do TRÁS OS MONTES.

Assim que começou a trabalhar no Motel, Ildinho começou, a mando do seu patrão, Ontário, a anotar todas as placas de quem entrava no recinto e a que horas foi e, se possível, com quem.

O secretário Municipal de Finanças, Antoniel Palhoça, homem pobro, de caráter extremamente íntegro, homem admirado por todos, muito bem casado, pai de um par de filhos muito queridos por todos, havia sido incluído por parceiros de bandidagem de José dos Anjos, traficante barra pesada, que estava associado, segundo dizem a Ontário, numas denúncias sem comprovação de corrupção.

Na Câmara dos Vereadores municipal, aberto um processo de investigação sobre o caso, Ontário, ao ser acusado por um bedel local, de que haveria provas contra si, num ato tresloucado, resolveu agir.

Num belo dia, Ildo, sem nenhuma comprovação, disse que havia encontrado o Secretário das Finanças, ele mesmo, Antoniel Palhoça, entrando com um carro dentro do motel e, para espanto de todos inclusive do Secretário, dirigindo o próprio carro.

Isso era de se espantar, pois, o dito secretário não sabia dirigir, mas isso são detalhes...

A placa do automóvel, ao ser averiguada pelos investigadores, causou uma imensa surpresa.

A que Ildo tinha anotado não pertencia ao Secretário e sim, pasmem à digníssima mãe do vereador...

O problema é que a História tomou outros rumos, o Secretário se demitiu, com o intuito de salvaguardar a honra pessoal, Ontário ficou meio sem rumo, mas continua vociferando asneiras a três por quatro.

Ildo virou herói municipal e Joaquim Manuel, amante da mãe do vereador, tira melecas do nariz....

MINHA GENTE, NADA FALO

Minha gente nada falo

Sobre o que pensa a saudade

Sobre esse tempo mais triste

De vagar pela cidade

Procurando descrever

O que nada mais diria

Se conseguirei viver

Longe dessa fantasia

Que me traz até você

Dona dessa poesia.

Quero esperança do beijo

Nesse afã dessa saudade

Transgredir todo desejo

Vagando pela cidade

Que poderia buscar

Nesse seu corpo meu par

Na vida dessa viola

Nessa dor que desconsola

Que me faz tão sofredor

Eu busco pela alegria

Nunca rimar mais com dor

Quieto sobre a nostalgia

Que amassa a massa da dor

Cavalgando em serventia

Nos sertões do meu amor

Nas costas do meu cavalo

Batendo no sangrador

Curando todos agravos

Nos cravos cortes que calo

Nas asas do voador.

Meu sangue bate feroz

Tenta vida e tanta paz

De nada mais ser capaz

Senão ouvir minha voz

A voz do peito sangrado

Desse amor desesperado

Que nunca mais esqueci

Desse canto mais calado

Que trago hoje para ti

Pela fresta da janela

Aberto o peito, por ela,

No medo do cantador.

Sabes de tanta magia

Tantas quantas que podia

A majestade do dia

Trazer nessa poesia

Que acalma e não mais machuca

Que trava e nunca complica

Colocando na cumbuca

Com suas luvas de pelica.

Necessito teu perdão

Abrindo meu coração

Tendo medo desse amor.

Quero o céu, tua boca.

Quero estrelas nesse céu

Quero te fazer mais louca

Descobrindo no teu véu

O final de tanta luta

Sem uso da força bruta

Numa opção mais divina

Ser a lua cristalina

Que salta e mais me ilumina

Nesse céu abrasador.

Quero a esperança de óculos

Quero o desejo dos loucos

Quero não ter mais as máculas

Nem os teus segredos poucos

Quero o gosto mais vadio

O cheiro desse teu cio

No vazio peito agreste

Quero esse amor inconteste

Que me incitas, pois parece,

Que nosso mundo padece

Desse sonho encantador.

Quero ser o teu menino

Ser teu louco desatino

O mais triste e o mais feliz

Quero te ter meretriz

E sendo essa minha atriz

Me atirar ir sem destino

Caçando ao léu sem espanto

O manto alvo, belo branco,

O canto do teu desejo

Nesse mais agudo beijo

Nessa angústia desse amor.

Quero ter-te tão sincera

Do dom dessa vida, austera.

Numa proposta sem nexo

De percorrer nosso sexo

Com a fúria de animal

Com ânsias de ser voraz

Capaz, traduzir na paz,

O que da terra é o sal.

O mais de tudo, o eterno

Vestido com o mesmo terno

Que na noite primitiva

No meio desses convida

Pois que seja mais ativa

O que sempre fora vida

Da doce vida o condor.

Das trufas mais ansiadas,

As delicias saciadas

Com esse ar de protetor

Com o andar navegador

Com as sendas mais floridas

De todas as que, das vidas,

Foram todas subvertidas

Em nome das mais sagradas

Das plagas mais ansiadas

Das noites iluminadas

Das doces noites de amor.

Quero tua vida minha

Quero ter tão pobrezinha

A luz de teus olhos tontos

Quero ganhar esses pontos

Mesmo não ser vencedor

Quero ter o teu amor

Puro e pra sempre sincero

Não quero ser vencedor,

Ser simplesmente vencido

Quero em ti, o que mais quero,

É poder estar perdido

Ao ouvir o seu pedido

Nem Sempre compreendido

Desse amor sem ser vencido

Sem ter nenhum vencedor

A não ser o nosso amor

Amor de tantas saudades

De tantas felicidades

E de luzes envolvidas

Pelas nossas próprias vidas

Sempre achadas, e cumpridas,

Sangue e suor, divididas,

Entre o antes e o depois

Antes de voar nos sonhos

No rocio dessas lágrimas

Que sempre compartilhadas

São as nossas mãos. Algemas

Da vida, das mesmas gemas,

De todos os nossos temas

Os mais felizes comuns

Onde fomos nós e uns

Nesse caminho tão uno

O mesmo gosto do sumo

Da mesma doce maçã.

Num único hoje, manhã

Comum da febre terçã

E que nunca se adivinha

A não ser o que mais vinha

Do gosto do nosso amor!

O mundo cão e o complexo de Aquiles.

A violência que imperou em São Paulo nesse maio demonstra o poderio do crime organizado, numa demonstração de poderio assustador.

A mídia paulista tem muita influência sobre os efeitos geradores desse espetáculo de força associado á fragilidade dos órgãos de segurança desse estado.

A falência da segurança pública em São Paulo tem várias causas, alguma óbvias, como o descaso das autoridades tanto com relação à repressão quanto as origens primórdios de cunho social, claramente explícita nos guetos sem defesa e sem presença efetiva do Estado.

Falarmos disso pode parecer lugar comum, e muitas vezes o é; porém não faz mal nenhum lembrarmos do quanto à sociedade, como um todo e o Governo Estadual particularmente são responsáveis por esse caos.

A falta de perspectiva das crianças e dos jovens paulistas merece total atenção de quem quiser analisar esses fatos.

Ser pobre em qualquer lugar do Brasil é difícil, mas em cidades como São Paulo, onde a discriminação contra a miséria é inerente, no fechar a porta do carro ao se aproximar a criança miserável vendendo balas, fazendo malabares, pedindo esmola, no proibir a entrada dos mais humildes pelo elevador social, nos milhões de cães de guarda e nos guardas de segurança particular, prontos a humilhar e expulsar a miséria dos núcleos burgueses, como se a miséria fosse um cancro contagioso.

As castas paulistas são histórica e extremamente preconceituosas.

A formação de tribos e de grupos em sampa, diferentemente do que ocorre no Rio de Janeiro, por exemplo, onde o asfalto e o morro se misturam frequentemente desde os bailes funks até as rodas de pagode, passando pela praia e pelo aterro do Flamengo, território democrático de ricos e pobres, pretos e brancos, favelados e moradores de condomínios de luxo.

Agora, em São Paulo essa realidade é bem diferente, há a constante e “necessária”

formação de ilhas com espaços abismais entre si, entre vários tipos de pessoas, com violenta discriminação.

O fato de São Paulo ter vários e vários casos de violência extrema de origem racista, entre castas e contra grupos como os nordestinos, mendigos, gays, entre outros, demonstra que o caráter de agressividade paulista é impar no Brasil, chegando às raias do absurdo total, desvairado mesmo...

Na Paulicéia temos todos os tipos e gêneros de grupelhos neonazistas e excludentes, que não se suportam e não conseguem conviver, podemos observar isso até nos campos de futebol.

O Estado Paulista é, em essência, elitista e preconceituoso até em atitudes menores, como a criação de rampas nos viadutos para a exclusão dos desvalidos dali.

Esses tipos de atitude são agressivos e geram, por si só, uma reação de exclusão para com e dos grupos majoritários em termos populacionais e minoritários quando o assunto é poder, tanto econômico quanto social.

Essas disparidades geram, por si só, uma terrível diferenciação entre conterrâneos e seres humanos.

Ser pobre em São Paulo é ser discriminado a todo o momento, do semáforo ao restaurante, passando pelos Shoppings da vida.

Imaginar um cidadão humilde, trabalhador, num restaurante burguês paulista, é pensarmos nos chineses dentro da China pré maoísta.

Portanto, sob esse cenário, temos o início do processo de desfiguração social e moral desse povo, pobre povo.

Pois bem, aliado a isso temos uma série de desgovernos no Estado de São Paulo, onde coube um Paulo Maluf, entre outros, o que não é nenhum exemplo de honestidade, e o melhor dentre todos quando o assunto é demagogia.

Nos últimos 16 anos, o que se viu em São Paulo, foi o poder da burguesia, da mesma burguesia quatrocentona que tem o nariz de cadáver assombrando todos os que não vieram dessa oligarquia que ainda recende à república do café com leite.

Esses novos coronéis de terno e gravata, com empresas na Bovespa, com o orgulho em alta e a moral nem sempre, com a chave do capital e afastando-se da porta do Céu em cada ato, do mesmo pessoal que disse que abandonaria o Brasil se o Lula fosse eleito, e que quando esse o foi, utilizando-se dos mecanismos permitidos por Fernando e sua Gang, escoaram para fora do Brasil mais de uma centena de bilhões de dólares.

Essa mesma elite apodrecida em vida, confeccionada nas butiques parisienses e italianas e na sua filial paulistana, criou um verdadeiro abismo social, gigante que discrimina e elimina a todos.

Pois bem, temos, além disso, tudo uma imprensa “popular” de aspecto asqueroso e, em troca de audiência, com um discurso extremamente nazista e de incompetência tanto intelectual quanto moral, donos de um moralismo enviesado e formadores de “opiniões” totalmente fantasiosas e tresloucadas.

O pior não é nem a venda de uma imagem ABSURDA da luta dos humanistas pelos direitos do proletariado à CIDADANIA, mentirosamente e criminalmente colocada como DIREITOS HUMANOS É IGUAL A DIREITOS DE BANDIDOS.

As afirmativas dessa imprensa de baixíssima qualidade sobre esse assunto são de extrema IGNORÂNCIA que se for proposital é criminosa e se for por desinformação são de maior gravidade ainda, pois o microfone dado a essa turma faria mais sentido se colocado nas bocas dos cães de guarda das casas das Madamas dos Jardins.

A colocação dessa imprensa sobre a insegurança de sampa é de uma maneira tal, sensacionalista e discriminatória que gera dois fatores: o pânico da população, principalmente entre as donas de casa que não saem à rua, e o aumento do poder de fogo da marginália, ou a ambos, formando uma associação muito grave.

O calcanhar de Aquiles da população pelo que essa turma vende não é o DESGOVERNO que tomou conta de São Paulo nessas últimas décadas, mas sim a Polícia colocada como corrupta e fragilizada.

Embora muitas vezes tenhamos visto a Polícia em atos comprometedores e enfraquecida como nesses últimos dias, ela é o mecanismo principal de defesa da cidadania da classe média, mas, muitas vezes o agente de repressão e de corrupção sobre as populações mais carentes, vitimizada de novo pelos agentes que a deveriam proteger e, infelizmente, tendo entre seus representantes, na maioria das vezes, pessoas oriundas das mesmas classes sociais mais baixas.

Quando vemos, na venda da imagem de uma fragilidade do poder e no poderio do crime, temos um efeito avassalador.

Para se ganhar audiência, vale tudo, mas tudo mesmo.

Essa imprensa prostituída e vendida aos interesses de seus patrocinadores, criou uma situação insustentável em São Paulo, transformando a todos em reféns imaginários de um poder paralelo.

As bases da cidadania são atacadas todos os dias, em cada afirmativa preconceituosa, impensada e muitas vezes canalha dessa turma.

“Os direitos humanos são os responsáveis por isso!”

Essa afirmativa boçal muitas vezes é repetida e vomitada, mesmo por pessoas com maior capacidade de discernimento.

Vítimas de distorções abjuradas sobre um assunto tão importante quanto à cidadania, os papagaios de pirata repetem essas asneiras sem analisar o que representa isso.

A FALTA DE GARANTIAS AOS DIREITOS HUMANOS É, NA VERDADE O CALCANHAR DE AQUILES DE SÃO PAULO, ENQUANTO OS POBRES FOREM TRATADOS COMO PODRES E ESCÓRIA, A BURGUESIA PAULISTANA IRÁ SOFRER DO PÂNICO DISSEMINADO E SE SENTIRA A MERCÊ DO MONSTRO QUE ELA MESMA CRIOU, E É MANTIDO “INTELECTUALMENTE” PELO JORNALISMO MUNDO CÃO, QUE TANTO APAVORA AOS ASSUSTADOS CIDADÃOS DE BEM E AGRADAM À MARGINALIDADE PAULISTA.